quarta-feira, 7 de abril de 2010

EAC promove palestra sobre o tema "Drogas - Problema Meu e Seu" na Paróquia Menino Jesus de Praga.

Ata da reunião ordinária do dia 06 de abril de 2010

Ata da reunião ordinária do dia 06 de abril de 2010

Aos seis dias do mês de abril de dois mil e dez, às dezenove horas e trinta minutos, na sala de reuniões do Rotary Club João Pessoa Bancários na COFARCI, sob a presidência de João Eduardo Moraes de Melo, o Conselho de Segurança Comunitário dos Bancários, esteve reunido em reunião ordinária que acontece todas as primeiras terças-feiras de cada mês.

Em pauta a avaliação da ocupação cidadã do Projeto Comunidade Preventiva, o inicio dos ciclos de debates sobre as drogas nas escolas públicas e privadas do bairro e a manutenção das atividades de cidadania e capacitação na comunidade do Timbó.

A reunião contou com a presença dos conselheiros: João Eduardo Moraes de Melo, que presidiu a reunião, Geraldo Amorim de Sousa, Padre Marcondes Meneses, Ednaldo Flor da Silva, Marcelito Fidelis, Djanilson Alves da Fonseca , Francisco de Assis Marques, Antonio Albuquerque de Lira, Janildo Barbosa da Costa , João Alves de Souza, Maria Auxiliadora de S Pessoa.

Na oportunidade o presidente do CONSEG, informou o afastamento dos conselheiros Silvana Maravilha, Pastor Arno Eller, por motivo de mudança de bairro, Francisco Antonio de Almeida, por falecimento e Ana Elizabeth Leite a pedido e informando a necessidade de eleição de uma nova secretaria para substituição da conselheira secretaria Ana Elizabeth Leite.

O presidente do CONSEG distribui a todos os membros o "Relatório de atividades desenvolvidas na Comunidade do Timbó, no mês de Março de 2010, durante o período de ocupação cidadã da comunidade pelo CONSEG coordenando outras instituições da sociedade civil em parceria com os órgãos governamentais", quando fez a leitura do relatório, apresentou ao conselho o material de divulgação produzido sem custo para o CONSEG, na forma de um banner, 1.300 folders de dicas de segurança, recorte para veiculos, considerando ainda um sucesso a realização do projeto pelo feedback recebido da comunidade do Timbó.

Aberta a palavra os conselheiros fizeram a avaliação da fase de ocupação cidadã do projeto comunidade preventiva na comunidade do Timbó.

Usando a palavra o conselheiro João Alves, morador da comunidade, agradeceu ao conselho ao rotary e a paróquia, a realização do projeto, enaltecendo que nunca a comunidade recebeu tão significativas ações.

O conselheiro Padre Marcondes, considerou também a ação de resultados expressivos, ponderando apenas que as próximas ações deverão ser mais curtas para atingir melhores resultados e conseguir mais engajamento.

Todos os demais, a exemplo dos conselheiros Assis, Marcelito, Ednaldo Flor, Janildo, Auxiliadora, entre outros  também usaram a palavra para enaltecer o projeto Comunidade Preventiva e lembrar a necessidade da sua continuidade propondo idéias e novas ações.

O Conselheiro Geraldo Amorim, no uso da palavra criticou o projeto comunidade preventiva, na forma em que foi aplicado, entendendo que não teria surtido os efeitos esperados, lembrando que o projeto foi idéia sua e que se sentia excluído na sua aplicação, não sendo comunicado nem chamado para ajudar em diversas atividades e ações, principalmente nas ações que envolvessem o Governo do Estado.

Contestado pelo presidente da reunião, que respeitando a sua opinião individual, disse não concordar com a sua avaliação, no que foi seguido pela maioria dos conselheiros presentes, que lembraram as constantes mensagens enviadas pelo CONSEG a todos os membros informando de todas as atividades e das quatro reuniões do CONSEG com audiências públicas que aconteceram na comunidade do Timbó, durante o mês de março, sempre com baixa freqüência de conselheiros.

A conselheira Maria Auxiliadora apresentou a todos uma pasta com a reprodução de todas as páginas do blog do conselho, http://www.consegbancarios.blogspot.com, num belo trabalho de memória das ações do conselho.

Retomando a palavra o presidente sugeriu uma nova reunião para a próxima terça-feira dia 13 de abril, para realizarmos o planejamento das ações de continuidade do projeto e do ciclo de debates sobre drogas nas escolas públicas e privadas do bairro, o que foi acatado por todos os presentes.

Finalizando esta reunião ordinária, e nada mais tendo a tratar, eu João Eduardo Moraes de Melo presidente do CONSEG/Bancários assino esta ata.












 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A epidemia de crack


Reportagens de três jornais dos Diários Associados (Correio Braziliense, Estado de Minas e Diário de Pernambuco), em série publicada a partir de novembro do ano passado, apresentaram quadro avassalador: o crack chegara a localidades remotas do interior do país, incluindo a zona rural e aldeias indígenas. A Cracolândia, que apenas 20 anos antes não passava de reduto no centro da capital paulista, se multiplicara a ponto de a droga virar epidemia nacional. Em Brasília, aproximava-se do centro do poder, tomando a Rodoviária do Plano Piloto e áreas próximas, como os setores Comercial e de Diversões Sul. Em janeiro, o trabalho jornalístico já constatava que a disseminação seguia forte e atingira o Entorno.

Não surpreende, pois, que as estatísticas de criminalidade no DF, divulgadas na semana passada, registrem o aumento dos delitos contra a vida (assassinatos, tentativas de homicídio, lesões corporais e sequestros relâmpagos). Admira menos ainda que a Secretaria de Segurança Pública reconheça a existência de uma epidemia do crack e a aponte como a vilã dos resultados ruins. A propósito, as apreensões da droga na capital federal e arredores cresceram 175% nos dois últimos anos. A boa notícia é que o GDF, enfim, lançará uma campanha publicitária. Trata-se de eficiente instrumento preventivo de combate a esse mal que desafia as autoridades em todo o território nacional. Espera-se que seja suficientemente ampla e esclarecedora para afastar do perigo potenciais consumidores e sensibilizar a sociedade para a gravidade do problema e a necessidade de ação conjunta.

A questão está longe de ser meramente policial e de estar restrita a viciados e traficantes. A repressão ao tráfico é fundamental, o tratamento de usuários é igualmente importante, mas não se pode esquecer que todo o círculo de relacionamento desses últimos também carece de cuidados especiais. O primeiro ponto é convencer as pessoas do perigo real do crack, subproduto da cocaína que, não raro, vicia instantaneamente, na primeira experiência, e tem consequências devastadoras, com rápida degradação física e mental e elevado risco de morte. Como os efeitos do uso têm pouca duração, de cinco a 15 minutos, as pedras são fumadas uma atrás da outra, de modo incessante, antes que a sensação de euforia dê vez à depressão. Na fissura, se não tiver mais droga disponível, o dependente é capaz de matar para obtê-la.

De alguma forma, portanto, toda a população está vulnerável ao crack. Cabe ao Estado atuar na prevenção, na repressão e no tratamento dos envolvidos. Mas nenhuma ação governamental será bem-sucedida se os cidadãos não estiverem plenamente conscientizados. Inclusive da importância da ajuda de profissionais para que a luta seja vencida. E aí a ação volta a ser responsabilidade dos governos — nos níveis federal, estadual e municipal —, que precisam dar o suporte necessário. Programa lançado em 2009 pelo Ministério da Saúde prevê investimentos de R$ 118 milhões, até dezembro, no aumento do número de leitos e de pessoal especializado em saúde mental, em núcleos de apoio à família e centros de atenção psicossocial. Primeiro, o plano cobre as cidades com mais de 100 mil habitantes e outras sete localizadas em fronteiras. Falta atender o resto do país. Segundo, urge assegurar-se de que as providências estejam sendo tomadas. Não há tempo a perder.
 
Fonte: Correio Braziliense

sábado, 3 de abril de 2010

Representantes do CONSEG participam da missa do lava-pés

Os conselheiros Isaias Olegário, João do NRDC e Marcelito Fidelis, representaram o CONSEG Bancários durante a cerimônia de lava-pés, na quinta-feira santa, abertura do tríduo pascal da Paróquia Menino Jesus de Praga, juntamente com representantes da Pastoral da Caridade e da Pastoral da Ronda, todos representando os movimentos sociais da comunidade.